Roselis Von Sass (1906 – 1997) austríaca de berço, brasileira de túmulo, defende a teoria da existência de um arquivo dos tempos onde tudo está registrado e nada se perdeu, inclusive, a vida humana desde o seu nascedouro. E que, existem aqueles capazes de perscrutar esse passado. Assim se processa toda sua produção literária.
Os primeiros seres humanos abriga uma teoria que se opõe ao criacionismo fixista (o homem foi criados por Deus a sua imagem e semelhança permanecendo estático no tempo e no espaço) pela posição de os pesquisadores da bíblia relacionar os fenômenos nela descritos com a Terra, chegando inclusive, a procurar nela, o Paraíso. Também se opõe ao evolucionismo (as espécies superiores provieram das inferiores num processo lento e gradual possibilitando a passagens de formas imperfeitas (simples) a formas mais perfeitas (complexas) em busca da perfeição, que acontece na medida em que há uma transformação nas espécies, causada por fatores internos (genéticos) e externos (ambiente) a essas espécies) que afirma que o homem proveio de um ancestral comum a ele e os Símios (macacos). Embora seja a teoria mais aceita em relação à origem do homem, a autora a condena ‘por efetiva força de convicção’, uma vez que os evolucionistas continuam à procura do chamado ‘elo perdido’.
Diante de tais considerações levanta a hipótese, que ela chama de ‘suposição lógica’ - da existência de um animal capacitado a receber o 'ser humano' - os Babais. Ao Invés de almas animais - encarnaram almas humanas nesses ‘primatas’. A autora utiliza-se dessa palavra para designar ‘aquele que existiu primeiro’ no planeta destinado ao acolhimento do espírito humano, a Terra. Com o aparecimento do humano iniciou-se na Terra uma nova era – a era do espírito!
Diante de tais considerações levanta a hipótese, que ela chama de ‘suposição lógica’ - da existência de um animal capacitado a receber o 'ser humano' - os Babais. Ao Invés de almas animais - encarnaram almas humanas nesses ‘primatas’. A autora utiliza-se dessa palavra para designar ‘aquele que existiu primeiro’ no planeta destinado ao acolhimento do espírito humano, a Terra. Com o aparecimento do humano iniciou-se na Terra uma nova era – a era do espírito!
O ritmo lendo da matéria utilizou-se de três milhões de anos divididos em cinco períodos, de 600 mil anos cada, para o desenvolvimento humano da Terra: nascimento, crescimento, amadurecimento, ações, colheita e iluminação. Com relação ao seu povoamento pelos babais, não ocorreu de maneira indiscriminada. Ocuparam sete diferentes locais, denominados de ‘berços da humanidade’, cada um destinado a uma raça: Marae, no continente polinésio submerso existindo ainda hoje nas ilhas de Sandwich, Damoa, Taiti e na Nova Zelândia; Thule, sob o gelo no polo norte; Arzawa, na região da Mesopotâmia e Caldeia; Yoni, sob as areias do deserto de Gobi; Avari, no Havai e proximidades submersas pelo Oceâno Pacífico; Tholo, na região do Quênia na África; e, finalmente, Ophir, o continente de Gondwana, cuja última parte a submergir foi o espaço terrestre que ligava a África a América do Sul.
‘Setecentas almas humanas de beleza perfeita encarnavam-se pouco a pouco nas mães babais! E poucos meses depois ocorria na Terra, no maravilhoso oásis verde do Universo, o maior e mais importante acontecimento desde a sua existência: o nascimento do ser humano!’.
Na idade reprodutiva, de acordo com a lei da igual espécie, somente atraíram almas correspondentes a sua espécie e raça. Uma mistura era impossível! Contudo, continua a autora, não mais eram espíritos escolhidos que vinham à Terra, mas, sim, espíritos que haviam se desenvolvido na Criação posterior, nos mundos de matéria fina. Desenvolvidos de germes espirituais saídos outrora do Paraíso em direção à Criação posterior.
Cumprida sua missão os Babais foram desaparecendo pouco a pouco por morte natural ou cataclismos, espiritualmente voltaram aos seus reinos.
‘Entes do espírito – assim eram chamados os seres humanos, em contraste com os entes da natureza. Esse nome foi usado durante longos espaços de tempo, até que perdeu a sua razão de ser. Isto aconteceu quando os seres humanos se transformaram em - entes do cérebro’. O homem se arvora a Deus no mundo de Deus, ‘ao submeter-se integralmente ao raciocínio, colocando-o como senhor dominante e não o utilizando como mero instrumento... ’.
Luiz Humberto Carrião (l.carriao@bol.com.br)
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