O livro de Loyola Brandão
descreve o sabor e cheiro da infância da geração SEX. Mas não esse SEX que imediatamente
lhe veio à cabeça - SEX de sexagenária. Na capa uma observação do autor:
‘Testes para saber se sua memória é uma coisa, mas suas lembranças podem ser
outras, mostrado que você é mais jovem, mas também pode ser mais velho do que
se imagina’. Esses testes são dispostos de maneira tal à geração SEX, que orienta
o caminho da lembrança através das ruas, bairros, cidades, estrutura familiar, o
rádio, o surgimento da televisão com seus comerciais, novelas e programas de
auditórios; artistas, jornalistas, cantores, cantoras, bares, boates,
lambretas, carros de luxo como o Simca Chambord; serenatas, brincadeiras dançantes
nas tardes de domingo; moda, comidas e aperitivos, cigarros, enfim, um traço do
que viveu essa geração. A última frase do livro: ‘Acha que este livro poderia
se chamar Those where the Days?’. Imediatamente recorri à dedicatória que
respondia: ‘Carrião, na verdade somos todos vividos. Abraço amigo (rubrica
Ignácio Loyola Brandão) 30/4/14.
Luiz Humberto Carrião

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